segunda-feira, março 24

Katharina Grosse, Friburg / Alemanha - arte contemporânea - neo-conceptualismo

Untitled, 2007, acrylic paint on table tops

«Atoms outside Eggs» 2007, installation view/instalação,
acrylic paint on wall, floor, styrofoam on polyurethane on wood
(Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto)

«Atoms outside Eggs» 2007 (detail)


«Atoms outside Eggs» 2007 (detail)

«Atoms outside Eggs» 2007 (detail)

«Town and Country» 2006, installation view/instalação,
acrylic paint on soil, floor, steel container, tin shelves
(The Factory for Art and Design, Copenhagen)
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«Town and Country» 2006 (detail)

Untitled, 2000, acrylic paint on canvas

«Untitled» 2006, instalação/installation view,
acrylic paint on wall and canvas
(Kunstmuseum Bochum, Germany)
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«Untitled» 2006 (detail)

Untitled, 2007, acrylic paint on table tops

«Holey Residue» 2006, installation view/instalação
acrylic paint on wall, floor and soil
(De Apppel Centre for Contemporary Art, Amsterdam)

«Holey Residue» 2006 (detail)

«Holey Residue» 2006 (detail)

Untitled, 2002, acrylic paint on canvas

«Seven Scenarios of New German Paintings» 2006,
installation view/instalação, acrylic paint on wall and floor, rocks
(Museum of Modern and Contemporary Art, Bolzano, Italy)

Untitled, 1995, oil on canvas

«Bee Troot» 2005, installation view/instalação
acrylic on wall, floor, futon, books, clothes and canvas
(Christopher Grimes Gallery, Santa Monica, California)

«Bee Troot» 2005 (detail)

Untitled, 2005, acrylic paint on canvas

«Process» 2003, installation view/instalação,
acrylic paint on wall
(Kiasma - Museum of Contemporary Art, Helsinki, Finland)

«Process» 2003 (detail)

Untitled, 2005, acrylic paint on canvas

«Cincy» 2006, installation view/instalação,
acrylic paint on wall, floor, glass, styrofoam and soil
(The Contemporary Art Centre, Cincinatti, Ohio)
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«Cincy» 2006 (detail)

Untitled, 1999, acrylic paint on canvas

«Exodus» 2001, installation view/instalação
acrylic paint on wall
(Haifa Museum of Art, Israel)

«Exodus» 2001 (detail)

«There is no Land but the Land (up there is just a sea of possibilites)»
installation view/instalação, 2003, acrylic on wall and bookshelf
(Meyer Riegger, Karlsruhe, Germany)

«Untitled» 2004, installation view/instalação
mixed media and acrylic paint on wall
(Kunsthalle, Düsseldorf, Germany)

«Untitled» 2003, installation view/instalação,
acrylic paint on wall
(Schloss Dyck, Jüchen, Germany)
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Untitled, 2003, acrylic paint on canvas
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Katharina Grosse nasceu em 1961 na cidade de Friburgo, Alemanha, vive e trabalha em Dusseldorf e Berlim e é professora na Kunsthochschule Berlin-Weissensee desde 2000. Entre 1996 e a actualidade apresentou exposições individuais um pouco por todo o mundo - Alemanha, Áustria, Reino Unido, Suiça, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália e Coreia do Sul, entre outros países.
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Famosa pela forma singular de desafiar a arquitectura dos espaços expositivos através do uso de spray de cores, Katharina Grosse produziu dois novos e ambiciosos trabalhos especificamente pensados para os espaços do Museu de Serralves. Um dos trabalhos ocupa a sala central dos espaços expositivos do Museu, onde Grosse se interessou especialmente pelos diferentes níveis do espaço e pela janela alta na parede ao fundo dessa mesma sala. Ali foram colocados volumosos objectos produzidos para esta exposição – esferas e ovos com cerca de 70 cm de diâmetro. A artista pintou o chão, as paredes, as esferas e os ovos usando um compressor e uma pistola de tinta – para o efeito, a artista veste um fato protector que cobre todo o seu corpo. No corredor do lado direito do espaço expositivo do Museu, com cerca de 40 metros, a artista distribuiu pilhas de terra e pintou o chão, a terra e as paredes.
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Extraído do press release da exposição «Atoms outside Eggs»
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«Foi em 1998 que Grosse utilizou primeiro as tintas em spray, depois de ter desenvolvido um conjunto de pinturas em diferentes suportes que eram simultaneamente estruturais, coloridas e sensuais. Desde aí, a sua obra tem vindo a desenvolver-se, a tornar-se cada vez mais extraordinária, e a atingir resultados espectaculares: a nebulosidade da tinta em spray, em todas as cores e combinações possíveis, a cobrir suportes arquitectónicos, a interagir com diferentes formas e massas tridimensionais introduzidas num dado espaço pela própria pintora.
Ao mesmo tempo que se traduz numa obra divertida e estimulante, esta exposição pretende também levar o público a focar algumas questões essenciais da natureza formal da pintura e problemas que estão no centro da realidade contemporânea, como a contaminação, quando Grosse espalha as suas cores em spray sobre pilhas de terra.
Como pintora, Katharina Grosse coloca a seguinte questão: que tipo de realidade é a pintura? Esta pergunta é colocada através de outras perguntas: qual é o lugar da pintura; quais as relações entre a tinta, a cor e o seu suporte; quais as diferenças entre pintar e imagem? A linguagem que utiliza para colocar todas estas perguntas é, no entanto, totalmente fora do comum e aproxima-se do espectacular: pinta usando pistola de tinta ou spray, usa cores violentas e movimentos de grande alcance que atravessam todas as componentes de um dado cenário arquitectónico incluindo a mobília, as roupas, o solo, os objectos geométricos, etc.»
Ulrich Loock, Comissário da Exposição
e Director-adjunto do Museu de Serralves
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Since the 1990s, Katharina Grosse has built up a repertoire consisting of large painted canvasses and bright acrylic colours sprayed onto both interior and exterior walls, ceilings and floors. It is a way of working related to Colour Field Painting and Abstract Expressionism, between Impressionism and graffiti, performance, process and installation art. She investigates the limits of painting by using different concepts belonging to contemporary and traditional artistic expression, in which making and presenting paintings continues to occupy an important place.
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The spray gun and the spray can are the tools that Grosse employs. Canvasses, strips of paper, walls and ceilings, as well as organic materials and objects are her supports. Re-use is central to Grosse’s work, so that the development of her ideas becomes visible and transparent. This accessibility ensures that the viewer becomes part of the painting process, as he has to immediately look for points of contact and to reconstruct the different parts from which Grosse’s narrative installations are constructed.
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Dressed from head to foot in protective white overalls and wearing a mask, gloves and earplugs, Grosse looks like a scientist making tests in a laboratory or a member of a team clearing up after a toxic disaster when you see her at work. It has little in common with the traditional way of painting but everything that is characteristic of painting - light, colour, composition, texture and painterly treatment - also underlies her art practice. These impressive works bring painting back to its essence: the applying of pure colour onto a surface. By repainting, removing and relocating parts, the dynamism of the working process is revealed. The complex works possess a large degree of drama Sometimes they are light and airy, but more often they are dark and destructive. There is always more to discover: Grosse’s unorthodox work deserves to be viewed meticulously. The detail demands just as much attention as the whole that obtains a three-dimensional dimension. Her paintings run effortlessly from wall to ceiling or floor, bending round corners of adjacent surfaces. You are literally standing in the middle of a painting.
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Katharina Grosse has created an overwhelming installation in De Appel, composed of enormous canvasses, tondos, sand, clay and sheets of styrofoam onto which virtually the entire colour spectrum has been sprayed in light and dark tones. Here and there condensing into areas with drips running down along the walls or elsewhere dissolving gradually into a trace. Circular white holes suggest the absence of paintings, leaving a negative print in the space. She sprays all over and everywhere, ignoring the surface. Everything disappears in the violence of the sprayed patterns reminiscent of a filmic landscape where the spectator is allotted the role of a white-suited laboratory assistant.
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Holey Residue is an extensive project that has been specially generated for De Appel and follows a series of projects in such buildings as UCLA, Los Angeles; The White Cube, London; Magasin 3, Stockholm and Palais de Tokyo, Paris, and public spaces like Toronto Airport, Canada.
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De Appel Arts Centre, Amsterdam, press release
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