«Fleurs» 1927, oil on canvas
(Private Collection)
(Private Collection)
(Private Collection)
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«T46-17» 1946, oil on canvas
(Museu Berardo, Lisboa)
«Varens Offer» 1952, oil on wood
(Museu Berardo, Lisboa)
(Private Collection)
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(Solomon R. Guggenheim Museum, New York)
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«Amorous Dance» 1955, oil on canvas
(Private Collection)
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«People, Birds and Sun» 1954, oil on canvas (Private Collection) Hans Hofmann (1880-1966) Alemanha «Nocturnal Spendor» 1963, oil on canvas (Berkeley Art Museum)
(Private Collection)
(Private Collection)
«The Farthest Point» 1981, oil on paper, collage on canvas
(Private Collection)
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(Private Collection)
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(Private Collection)
Franz Kline (1910-1962) Estados-Unidos da América «Chief» 1950, oil on canvas (The Museum of Modern Art, New York)
«City Landscape) 1955, oil on linen
(The Art Institute of Chicago)
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(The Kentucky Art Museum)
«Personnage» (Autoportrait), 1943,
paper collage, gouache and ink on board
(Solomon R. Guggenheim Museum, New York)
(Solomon R. Guggenheim Museum, New York)
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(Private Collection)
«Quartered Meteor» 1969, sculpture, cast lead
(Private Collection)
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«Canyon» 1965, acrylic on canvas
(Private Collection)
(Private Collection)
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«Furniture Sculpture 190» 1988, marine horns, glossy paint
(Private Collection)
(Private Collection)
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«Mondo-Fantasio» 2000, etching (spirograph drawing)
(Private Collection)
Pierre Fernández Arman (1928-2005) França
«Constellation no. 18) 1976, assemblage
(The Museum of Modern Art, New York)
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«Accumulation» 1960, squized tubes between plexiglas sheets,
installation view
(Private Collection)
Gerhard Höhme (1920-1989) Alemanha
«Floraison Dynamique» 1959, oil, collage on canvas
(Private Collection)
«Struktur eines erloschenen Clan» 1961, oil, color, chalks,
pencil and glue paint on canvas
(Private Collection)
Norman Bluhm (1921-1999) Estados-Unidos da América
«Dusk» 1956, watercolor on paper
(Private Collection)
Pierre Fernández Arman (1928-2005) França
«Constellation no. 18) 1976, assemblage
(The Museum of Modern Art, New York)
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«Accumulation» 1960, squized tubes between plexiglas sheets,
installation view
(Private Collection)
Gerhard Höhme (1920-1989) Alemanha
«Floraison Dynamique» 1959, oil, collage on canvas
(Private Collection)
«Struktur eines erloschenen Clan» 1961, oil, color, chalks,
pencil and glue paint on canvas
(Private Collection)
Norman Bluhm (1921-1999) Estados-Unidos da América
«Dusk» 1956, watercolor on paper
(Private Collection)
A Fundação Beyeler em Basileia, na Suiça, tem patente até ao próximo dia 12 de Maio, uma exposição das obras mais emblemáticas de uma das correntes mais representativas do expressionismo abstracto norte-americano, designada por Action Painting.
A Action Painting ou pintura de acção foi um movimento artístico surgido no início dos anos 40, em Nova Iorque, que ganhou força expressiva própria, inspirado nas teorias derivadas do conceito de «automatismo psíquico» do Primeiro Manifesto do Surrealismo em 1924, que utilizava uma espécie de “escrita por sinais”, mas, ao mesmo tempo, impulsionado pelas tendências Expressionistas.
A técnica adoptada estava muito longe da arte figurativa, sendo o seu objectivo o próprio acto em si da pintura. O termo Action Painting foi utilizado em 1952, pelo critico de arte norte-americano, Harold Rosenberg. As obras eram produzidas a grande velocidade, simbolizando a urgência da comunicação. Enquanto o resultado obtido era criado pela espontaneidade dos gestos, foi adoptado o termo Gestural Painting ou pintura gestual para os descrever.
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Jackson Pollock (1912-1956), mundialmente reconhecido como o pintor mais representativo da história do Expressionismo Abstracto na pintura, particularmente no que se refere à Action Painting, expressava-se vertendo a tinta directamente para a tela, através de um tubo ou balde, cobrindo-a em camadas sucessivas e espargindo a tinta numa tentativa de interagir directamente com a tela, cuja superfície se encontrava horizontalmente estendida no chão.
Franz Kline (1910-1962), por outro lado, utilizava uma vulgar trincha de decorador para fazer a projecção de linhas de cor preta numa superfície branca, com uma veemência gestual de grande impacto visual.
Sam Francis (1923-1994) adoptou métodos idênticos aos de Pollock, utilizando a técnica do espargimento em telas de grande dimensão, mas os resultados obtidos foram menos convincentes. Estes ensaios eram demonstrativos de como na ausência de uma qualquer linha orientadora do processo criativo, um estilo artístico que se baseasse unicamente na combinação das cores recorrendo aos mais variados métodos, corria o risco de ficar reduzido a mera superficialidade decorativa
.Contudo, a Wilhelm de Kooning (1904-1997) deverá ser reservado um lugar especial neste movimento, que, enquanto definitivamente um artista gestual, mantinha um cunho de uma essência realista. As suas obras são abstracções dinâmicas que, não obstante, apresentam formas orgânicas ou biomórficas. A figura humana é um tema central: por ex., no seu trabalho em série «Women» (Mulheres), as figuras são dificilmente discerníveis, mesmo que a trincha tenha distorcido a sua forma no processo criativo da construção ou no da destruição. As figuras parecem estar prestes a desintegrar-se e, no entanto, impressionam pela sua presença através do rodopio de cor em que imergem.
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Na Europa, foi dado o nome de Art Informel ou Informalismo ao movimento artístico que utilizou a técnica da pintura de acção, tendo sido o pintor francês Jean Fautrier (1898-1964) o percursor desse movimento.
Em 1954, esta técnica teve outros desenvolvimentos artísticos, tendo sido adoptado o termo de Tachisme pelo crítico francês Charles Estienne, para descrever uma forma de pintura caracterizada pela técnica da mancha, a partir da dispersão da tinta sobre a tela. Jean Fautrier utilizou esta técnica, dando às suas obras uma consistência táctil construindo camadas disformes de têmpera (cal e cola), espessadas em cor branca, resultando em superfícies pastosas de intensidade dramática. No seu trabalho em série «Hostages» (Reféns), esta metodologia evocou, de uma forma brilhante, a reacção de Fautrier ao massacre dos prisioneiros de guerra. Os seus quadros produziam um efeito de profundeza e poder.
Apesar de terem sido vários os estilos adoptados sob a designação de Arte Informal, prevaleceu um denominador comum na maior parte das obras traduzido pela sua natureza autobiográfica. Elas transformaram-se simbolicamente no espelho da natureza intrínseca do artista, reflectindo a sua objecção à aparente falta de individualidade na sociedade industrial contemporânea.
Em 1954, esta técnica teve outros desenvolvimentos artísticos, tendo sido adoptado o termo de Tachisme pelo crítico francês Charles Estienne, para descrever uma forma de pintura caracterizada pela técnica da mancha, a partir da dispersão da tinta sobre a tela. Jean Fautrier utilizou esta técnica, dando às suas obras uma consistência táctil construindo camadas disformes de têmpera (cal e cola), espessadas em cor branca, resultando em superfícies pastosas de intensidade dramática. No seu trabalho em série «Hostages» (Reféns), esta metodologia evocou, de uma forma brilhante, a reacção de Fautrier ao massacre dos prisioneiros de guerra. Os seus quadros produziam um efeito de profundeza e poder.
Apesar de terem sido vários os estilos adoptados sob a designação de Arte Informal, prevaleceu um denominador comum na maior parte das obras traduzido pela sua natureza autobiográfica. Elas transformaram-se simbolicamente no espelho da natureza intrínseca do artista, reflectindo a sua objecção à aparente falta de individualidade na sociedade industrial contemporânea.
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Fonte: A World History of Art
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Jackson Pollock, circling like a dancer around a canvas spread out on the floor, dripping and pouring paint – this film image of an “action painter” not only confirmed Pollock’s standing as the leading protagonist of one of the most influential avant-gardes of the twentieth century. It also became an unforgettable icon of modern art in general. Our exhibition, Action Painting, is devoted to the phenomenon of abstract gestural painting, which emerged in Europe and the United States in the wake of the Second World War. Despite all the differences between European L’Art informel and American Abstract Expressionism, in hindsight the similarities appear to predominate. Artists on both sides of the Atlantic dared a revolutionary new beginning by transcending the borders of traditional art. By radically concentrating on the spontaneous painting gesture, the artist’s personality and state of mind were to be directly manifested on the canvas. (read more)
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Beyeler Foundation, press release
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