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Eterno Feminino III, 2007, resina de poliéster
Com ou sem explicações ou razões de ser no inumano, desumano ou humano, certo é que a escultura contemporânea não representa os filhos de Adão e Eva, nem masculinos nem femininos, se não em academismos, amadorismo, ou excepção. Já não se figura o homem para viver eternamente... nem para dominar infinitamente o mundo terreno. Já lá vai o tempo em que a idealidade helénica procurava esculpir o mais perfeito corpo para ser Deus ou herói, mas sempre modelo.
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Fragmento Ausente II, 2005, resina de poliéster
Enterrado sob os escombros do Império Romano ficou a magia, ficou o poder da estátua conferiu o domínio imperial ou a nobreza ao retratado. Soterrados nas ruínas jazeram os retratos onde o naturalismo ( agora realista) conseguia deveras identificar a individualidade... (Que emocionante eloquência a de um patrício com bustos de antepassados, um em cada não!). Renascimento é ressurreição do corpo – a alma não morre.
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Às Avós, 2005, resina de poliester
Da quietude, serenidade, harmonia, equilíbrio do corpo partiu-se em busca da visualização da inquietude, do movimento, do desequilíbrio, da dinâmica da alma. Partindo-se da naturalista representação do corpo (visível), vai-se procurar tornar visível a (invisível) alma, fazer presente a abstracção, tornar apreensível, experienciável empírico, sensorial o espaço-tempo, já não insatisfatoriamente apenas inteligível, não apenas ideia a priori.
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A Linha, 2006, resina de poliéster
Lembro o pertinente pensamento de Paul Klee: “A arte não representa o visível, torna visível”. Se belo é o prazer estético, prazer provocado por um sentido superior (vista ou ouvido) sem desejo, então a arte passará a ser deveras ( intransitivamente, claro) fruída (e não transitivamente usufruída) depois de Kant...
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Retrato II, 2005, resina de poliéster
Fará, assim, sentido uma escultura sem utilidade, sem servilismo, sem importância, sem erotismo (do corpo, da animalidade)... Os sentidos nobres, se efectivamente superiores, e se de facto libertos de desejo, não funcionam condicionados, orientados, dirigidos, comandados, pelas necessidades naturais, do mundo fisiológico, pela fome e sede da animalidade... Não, são janelas da racionalidade, portas de um mundo – outro, pressentido, imaginado, intuído, não excluído pela inteligibilidade.
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Eterno Feminino III, 2007, resina de poliéster
Libertos das correntes da sobrevivência, tudo é intransitivo, tudo é autotélico, tudo é vivido em clímax: entra-se num casamento místico, anunciado nas Bodas de Canã, vive-se um erotismo puramente da alma, da vontade, da liberdade, goza-se o Paraíso num Tabor desmaterializado, feito luz, feito Forma, comungam-se êxtases nem sequer sonhados, vê-se a sacralizada Fonte de Duchamp no que os prisioneiros da sobrevivência vêem um banalíssimo urinol.
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Cavalo Preso, 2006, resina de poliéster
É deste mundo – outro que se vem tentando visualização e visibilidade. Entendendo-se facilmente, na escultura, a evolução do figurativo ao abstracto, torna-se previsível, se não óbvia, a não representação do corpo do homem, perseguindo-se-lhe, sim, a alma, a desocultação do ainda não visível no mundo dos corpos – sombras.
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Grécia alada I, 2007, resina de poliéster
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... A escultura continua, porém, serviçal, útil a outras vidas que não à sua (porque não à da Arte), não tendo contado, ao contrario da pintura, com um Courbet que fizesse aparecer “Estúdio do Escultor”...
... Mas apareceu Rodin e a “Porta do Inferno”, coroada pelas “Três sombras” – lembrando-nos, respectivamente “As Portas do Paraíso” e a “Alegoria da Caverna” dando luz às “Três Graças”.
... Mas apareceu Rodin e a “Porta do Inferno”, coroada pelas “Três sombras” – lembrando-nos, respectivamente “As Portas do Paraíso” e a “Alegoria da Caverna” dando luz às “Três Graças”.
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Chegada I, 2006, resina de poliéster
E, talvez não por acaso (?), é esta a mais necessária das portas a transpor... para entrar(mos) na(s) obra(s) de Pedro Figueiredo (a quem sugiro e peço a criação da(s) Porta(s) da Terra”). Não nos iludamos, trata-se de escultura não convencionalmente representativa, sem os antigos referentes, modelos ou motivos. E só não digo que não é figurativa, porque não há apenas figuras representativas mas também apresentativas, incluindo as geométricas, incluindo as da formatividade, incluindo as da criação... para além das do criado.
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Cabeça sem Fim I, 2006, resina de poliéster
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São ensaios de meta-escultura.
É o esculpir em si, na sua intrinsecidade, o fazer-comunicar-fruir em valiosa autotelia. É a excelência do fazer estético documentado em plenitude, no efeito, na plurívoca eloquência dos registos (dos “regestos”, perdoem-me o estratégico erro). No útil (e mais acentuadamente no utilitário e ainda mais no utensílio) só importa a causa final.
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Chegada II, 2006, resina de poliéster
Mas na obra estética, na forma poética o valor está na heterogeneidade, na globalidade do “faber” onde nada é insignificante: alem e acima da representação, a gestualidade, a matericidade e a formatividade, empaticamente na escultura em que a causa final é o esculpir.
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Infinito, 2006, resina de poliéster
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Retrato III, 2005, resina de poliéster
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Miragem I, 2007, resina de poliéster
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Disse – e reafirmo – que as peças de Figueiredo não são convencionalmente figurativas. Mas, à evidencia, muito menos são abstractas... e ainda menos rotuláveis de conceptuais. A arte conceptual privilegia a concepção em detrimento, sobretudo, da execução. Ora, é, antes de mais, a eloquência do fazer que nos convida à comunhão do prazer estético.
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«Antes do Céu» series, 2006, resina de poliéster
Pelo menos, muito notoriamente, no acto livre, voluntário, criativo de Pedro Figueiredo, concepção, deliberação, decisão, e execução fundem-se na verdadeira simultaneidade do gesto formante. As suas criações lembram(-me) Rodin... mas também Renoir, Degas... Seurat e Van Gogh... e Matisse... mais ainda Giacometti e Calder... e, ainda mais fortemente, Brancusi... e a “Alegoria da Caverna”...
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Terra I, 2007, resina de poliéster
Para Platão, como sabemos, há três camas, em hierarquia descendente: a Ideia de cama, criada por Deus, sendo no homem necessidade, parte da animalidade; a cama feita pelo marceneiro, mera sombra da Ideia (mas utilizável não só para dormir...); e a imagem de cama – pintada, que não considera a esculpida pelo artista- sombra da sombra, no seu parecer.
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E em boa verdade, se é rigorosa e exclusivamente o conceito (o significado) ou analogia no mais alto grau, então tem razão. Só que... Não se deve confundir sobrevivência e vida e, menos ainda, reduzir o Homem à animalidade. “A minha cama é outra” – dirá o Esteta, mesmo lembrando-se do “primum vivere...”.
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Durante I, 2007, resina de poliéster
Na linha de Platão, haveria correspondentemente à cama, três tipos de homem: a Ideia de Homem, criado por Deus (anterior ou posterior ao pecado original?); o homem concreto, por exemplo, Platão (sombra do Adão antes de colher o fruto do conhecimento?); e o homem pintado ou esculpido (imagem de Platão continuando o exemplo, sombra da sombra?).A questão está aqui. Deverá mais a arte à sombra do homem ou o homem à arte?
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“A arte é o homem” – dir(-me-)ão, recebendo (a minha) total concordância. A arte é precisamente o homem mas no fabricar não determinado nem condicionado pelo mundo natural. É o acto plenamente voluntário de comunicar, de produzir objectos sem utilidade, sem transitividade, sem adiamento... mas autotélicos, com função, portanto.
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Sentido Único II, 2007, resina de poliéster
Se belo é o que dá prazer pelos sentidos superiores limpos ou depurados de desejo, então uns olhos-outros são convenientes, são mesmo precisos para a apreciação da escultura, nomeada e particularmente de Pedro Figueiredo. A ideia (de Platão), Brancusi materializou-a, apresentou-a como forma, tendo passado as sombras a Ideia. É ainda ou já o ovo, mesmo quando já ou ainda parece peixe, pássaro, cabeça...
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Vertical I, 2006, resina de poliéster
Para Figueiredo, a Ideia é a Escultura em si, ela mesma, intransitiva, em asidade... propondo uma outra “alegoria da caverna” ou a alegoria de uma caverna-outra, desafiando-nos a desembrulhar as esculturas-sombras. Veremos então metáforas que utilizam o corpo humano. Não é o representado em perspectiva maneirista, são os grandes pés (e as grandes mãos) eventualmente da própria Escultura – ela mesma, bem assente no chão mas voando, fugindo à (lei da) gravidade.
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Ponte I, 2006, resina de poliéster
São incontáveis gestículos-beijos, expressão e formatividade em gesto unificado, etimológica e semanticamente caligráfico. São estátuas que revelam um olhar de olhos posicionados ao nível do chão em hiperbólica perspectiva. Realisticamente coladas à terra de que foram criadas, têm naturalmente base, (em metafórica prosopopeia) pés. Pés (ou mãos) enormes, se em primeiro plano na tal hiperbólica perspectiva, não pertencem à figura humana mas Sim à Arte ganhando corpo, manifestando-se, tornando-se visível.
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Equilíbrio, 2005, resina de poliéster
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O Ovo, 2004, resina de poliéster
Pedro Figueiredo apenas esculpe. Descubro que, afinal, “esculpir” pode ser rigorosamente um verbo intransitivo. Não menos que Miguel Ângelo, Marcel Duchamp tem razão: Tire-se o que está a mais (matéria, indigestão, fastio, ou desejo...) e veremos a Fonte. É a alma da escultura.
Armando Azevedo
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Sobre a exposição no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz:
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A exposição de escultura de Pedro Figueiredo ‘transbordou’ da Sala Zé Penicheiro, no Centro de Artes e Espectáculos (CAE), e encheu de vida o seu jardim interior e os corredores que o ladeiam. A mostra terminou no último domingo, mas a arte do escultor de 32 anos, natural da Guarda, deverá em breve regressar ao CAE, materializada numa peça que o artista se encontra já a conceber, a pedido da administração daquele espaço. Em conversa com O Figueirense, Pedro Figueiredo falou das suas criações, e foi esculpindo a sua visão da arte.
Nasceu em 1974, na cidade da Guarda. Academicamente, o seu percurso na arte começou com o curso profissional de Cerâmica na Escola Artística de Coimbra (ARCA), instituição onde viria a licenciar-se em Escultura e onde, actualmente, frequenta o mestrado de Comunicação Estética, ao mesmo tempo que aí lecciona a disciplina de Desenho e é assistente na de Escultura. Exposições, entre colectivas e individuais, já fez dezenas. Na do CAE, sublinha, foi “muito bem tratado”. As peças menores, na Sala Zé Penicheiro, revelam a sua visão da arte, que se amplia nas esculturas maiores: “Arte e natureza não se identificam, a arte dá liberdade, não tem as limitações físicas da natureza”, afirma.
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Pés grandes
A exposição de escultura de Pedro Figueiredo ‘transbordou’ da Sala Zé Penicheiro, no Centro de Artes e Espectáculos (CAE), e encheu de vida o seu jardim interior e os corredores que o ladeiam. A mostra terminou no último domingo, mas a arte do escultor de 32 anos, natural da Guarda, deverá em breve regressar ao CAE, materializada numa peça que o artista se encontra já a conceber, a pedido da administração daquele espaço. Em conversa com O Figueirense, Pedro Figueiredo falou das suas criações, e foi esculpindo a sua visão da arte.
Nasceu em 1974, na cidade da Guarda. Academicamente, o seu percurso na arte começou com o curso profissional de Cerâmica na Escola Artística de Coimbra (ARCA), instituição onde viria a licenciar-se em Escultura e onde, actualmente, frequenta o mestrado de Comunicação Estética, ao mesmo tempo que aí lecciona a disciplina de Desenho e é assistente na de Escultura. Exposições, entre colectivas e individuais, já fez dezenas. Na do CAE, sublinha, foi “muito bem tratado”. As peças menores, na Sala Zé Penicheiro, revelam a sua visão da arte, que se amplia nas esculturas maiores: “Arte e natureza não se identificam, a arte dá liberdade, não tem as limitações físicas da natureza”, afirma.
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Pés grandes
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Formas que se alongam elegantes e se ‘prendem’ ao chão, ao real, em pés ou mãos de enormes dimensões. É esta a ‘imagem’ de marca de Pedro Figueiredo. Seduzem-no também os rostos. Que, realça, não são os de ninguém em particular, mas o de conceitos, sentimentos, emoções. Simplificar é a palavra de ordem, ou não fosse esta exposição – originalmente criada para o Teatro Municipal da Guarda, baptizada de “Geração em Linha”. Assim, linhas simples, peças que representam seres não humanos, não-animais, porque são arte e é como tal que o escultor pretende que as suas obras ‘falem’ com o público. Admirador de Jacometti e Rui Chaves, entre outros, admite também gostar de escrever, ainda que na maioria das vezes as suas letras acabem ‘na gaveta’. Algumas das suas obras têm, aliás, o mesmo destino. “A arte é feita para dar prazer, é outra forma de nos alimentarmos, é quase uma promessa de felicidade”, explica. Por isso, quando a sua criação não cumpre a promessa do criador não hesita em guardá-la para si. Para sempre ou para mais tarde porque, considera, “uma obra de arte só está acabada quando fala connosco, e pode estar acabada para uma pessoa e não estar para outra”. Assim, Pedro Figueiredo não teme errar, não desconhece o erro, antes o capitaliza para o constante processo da (sua) evolução artística. "A obra perfeita é inatingível", afirma. E, assume, não pretende atingi-la, porque depois viria o vazio. Dedica-se a cada obra, desde a concepção mental à construção material, cerca de um mês, ou mais. Nem tudo é inteligível, defende. O subconsciente também tem o seu papel na criação, e o próprio material fala, reivindica, sugere caminhos. O escultor escuta-os, e segue-os. Depois aguarda a crítica, que não tem o condão de o incomodar, ao contrário do não-conhecimento. “Se alguém me diz ‘vi, mas não gostei’ não me incomodo. Mas se alguém esteve junto à escultura e não deu por ela, é porque não cumpriu o seu papel, não logrou tocar. Ver é tocar ao longe”, conclui.
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O desencanto das explicações
Formas que se alongam elegantes e se ‘prendem’ ao chão, ao real, em pés ou mãos de enormes dimensões. É esta a ‘imagem’ de marca de Pedro Figueiredo. Seduzem-no também os rostos. Que, realça, não são os de ninguém em particular, mas o de conceitos, sentimentos, emoções. Simplificar é a palavra de ordem, ou não fosse esta exposição – originalmente criada para o Teatro Municipal da Guarda, baptizada de “Geração em Linha”. Assim, linhas simples, peças que representam seres não humanos, não-animais, porque são arte e é como tal que o escultor pretende que as suas obras ‘falem’ com o público. Admirador de Jacometti e Rui Chaves, entre outros, admite também gostar de escrever, ainda que na maioria das vezes as suas letras acabem ‘na gaveta’. Algumas das suas obras têm, aliás, o mesmo destino. “A arte é feita para dar prazer, é outra forma de nos alimentarmos, é quase uma promessa de felicidade”, explica. Por isso, quando a sua criação não cumpre a promessa do criador não hesita em guardá-la para si. Para sempre ou para mais tarde porque, considera, “uma obra de arte só está acabada quando fala connosco, e pode estar acabada para uma pessoa e não estar para outra”. Assim, Pedro Figueiredo não teme errar, não desconhece o erro, antes o capitaliza para o constante processo da (sua) evolução artística. "A obra perfeita é inatingível", afirma. E, assume, não pretende atingi-la, porque depois viria o vazio. Dedica-se a cada obra, desde a concepção mental à construção material, cerca de um mês, ou mais. Nem tudo é inteligível, defende. O subconsciente também tem o seu papel na criação, e o próprio material fala, reivindica, sugere caminhos. O escultor escuta-os, e segue-os. Depois aguarda a crítica, que não tem o condão de o incomodar, ao contrário do não-conhecimento. “Se alguém me diz ‘vi, mas não gostei’ não me incomodo. Mas se alguém esteve junto à escultura e não deu por ela, é porque não cumpriu o seu papel, não logrou tocar. Ver é tocar ao longe”, conclui.
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O desencanto das explicações
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O que o incomoda, também é a tentativa de identificar a arte com o real. “Peço que não o façam”, revela Pedro Figueiredo. Irritam-no os comentários de que “os cavalos não podem estar naquela posição”, de que o corpo humano não tem aquelas proporções. “Aqueles não são os cavalos da natureza, os seres humanos da natureza… são os meus cavalos, as minhas figuras humanas”, desabafa. Por tudo is-to opta por limitar ao mínimo as explicações sobre as peças, dando-lhes títulos ambíguos. “Os títulos são importantes, não devem iludir as pessoas. Mas demasiadas explicações podem criar desencanto no público. Alguém olha para o meu cavalo e vê nele uma girafa? Pois bem, é a sua girafa”, sustenta. E o que é uma boa escultura? "É a que perdura no tempo, a que é interessante hoje e que continuará a sê-lo daqui a um século. É o contrário da moda, que nos faz olhar para uma fotografia dos anos 80 e pensar ‘mas como é que eu pude vestir isto?" Uma boa escultura é intemporal, avança no tempo mas o tempo não passa por ela e nem a arte, que está sempre a mudar, afecta a percepção que temos da sua beleza”, conclui.
O que o incomoda, também é a tentativa de identificar a arte com o real. “Peço que não o façam”, revela Pedro Figueiredo. Irritam-no os comentários de que “os cavalos não podem estar naquela posição”, de que o corpo humano não tem aquelas proporções. “Aqueles não são os cavalos da natureza, os seres humanos da natureza… são os meus cavalos, as minhas figuras humanas”, desabafa. Por tudo is-to opta por limitar ao mínimo as explicações sobre as peças, dando-lhes títulos ambíguos. “Os títulos são importantes, não devem iludir as pessoas. Mas demasiadas explicações podem criar desencanto no público. Alguém olha para o meu cavalo e vê nele uma girafa? Pois bem, é a sua girafa”, sustenta. E o que é uma boa escultura? "É a que perdura no tempo, a que é interessante hoje e que continuará a sê-lo daqui a um século. É o contrário da moda, que nos faz olhar para uma fotografia dos anos 80 e pensar ‘mas como é que eu pude vestir isto?" Uma boa escultura é intemporal, avança no tempo mas o tempo não passa por ela e nem a arte, que está sempre a mudar, afecta a percepção que temos da sua beleza”, conclui.
1 comentário:
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