quarta-feira, agosto 1

Karel Appel, Amsterdão / Holanda - pintura moderna e contemporânea

Untitled (1976), oil on canvas

Two Heads (1964), gouache

Fallen Wings (1991), oil on canvas

Head (1979), oil on canvas

Sunflowers (2000), oil on canvas

Les Condamnés - Hommage à Rosenberg (1953)

Nude (1995), oil on canvas

Tête, oil on canvas

Untitled (1957), oil on canvas

The Storyteller (1983), oil on canvas

Figures, acrylic on canvas


Heads in Springtime (1989), acrylic on paper

Man with love (1983), collage, oil and pastel on paper

Orage annonciateur (1984), huile sur toile

Tête de Soleil, (1961)

Bird, oil on canvas

De Ruiter (1957)

The Crying Crocodile Tries to Catch the Sun (1956), oil on canvas

Untitled (1991), oil and pastel on cardboard

Sitting Person in the Right Garder (1997), oil on canvas

The Lute Player (1997), oil on canvas
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The Dutch expressionist Karel Appel studied at the Royal Academy of Fine Arts, Amsterdam (1940-1943). In 1948 he helped to create the Experimental Group in Amsterdam, which later formed the basis of CoBrA. He moved to Paris in 1950 and has lived in France ever since. During the late 1940s and early 1950s, Appel captured the postwar mood of reconstruction and fresh beginnings by trying to see things with the eyes of a child. Like Jean Dubuffet (1901-), Appel painted monumental graffiti-like images of people, animals, and primitive carvings, in which influences of late works by Klee, Miro, and Nolde can be detected. About 1953 Appel's style became more painterly; the figures formed part of a vilently swirling mass of bright paint, like mythical creatures welling up from the unconscious. This surrealist-automatic approach gave way in the 1970s to a more decorative style.Karel Appel was born on April 25, 1921 in Amsterdam, Holland and died on May 3, 2006 at the age of 85 in Zurich, Switzerland.
Gallery Delaive, The Netherlands
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Appel was a founding member of CoBrA, a short-lived post-war association of painters, writers, and poets, whose name is an acronym for Copenhagen, Brussels, and Amsterdam, the capital cities of the founders' countries. Emphasizing spontaneity and directness, some members, such as Appel, based their work on children's drawings and folk art, and the art of Paul Klee, often in bold colors.
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Fundador do Grupo Experimental e co-fundador do Grupo CoBrA, Karel Appel desenvolve uma arte livre, que se opõe à repressão dos anos da Segunda Guerra Mundial. Suas pinturas, esculturas e gravuras são resultado da experimentação de novas técnicas, nas quais predominam a espontaneidade e o imediatismo do processo de criação; uma oposição ao excesso de teoria e de métodos presentes na arte européia da época. Principalmente no decorrer dos anos 50, o artista aparece como um dos grandes inovadores no contexto dos abstracionismos e da internacionalização das artes. Estudante da Academia de Belas Artes de Amsterdã entre 1940 e 1943, período no qual a Holanda está sob ocupação da Alemanha nazista, Appel sofre o desconforto da Guerra e da falta de liberdade artística. Seu país passa por uma crescente industrialização, perdendo muito de sua identidade cultural, o que faz com que o artista tente recuperar os elementos tradicionais, principalmente da cultura primitiva bárbara. Nos últimos anos da guerra, Appel e outros pintores holandeses viajam pelo país vendendo telas e conhecendo suas raízes, desenvolvendo uma arte com euforia experimental. A inspiração do artista vem das mais diversas experiências. Buscando "objetos-lixo" ou se aprofundando no descontraído mundo infantil, Appel mergulha na espontaneidade, abandona a distinção entre o belo e o feio e se utiliza de cores berrantes. Em uma afinidade com Pablo Picasso, abusa das formas primitivas; em uma afinidade com Henri Matisse, desenvolve a violência das cores no espaço. Muitas vezes, abandona o pincel para utilizar a bisnaga da tinta ou os próprios dedos, eliminando contornos e produzindo uma espécie de mosaico. Declara ódio à Piet Mondrian e Wassily Kandinski, que fazem uma arte abstrata não espontânea ou imediatista. Neste espírito de inovação, participa da fundação do Grupo Experimental, em 1948, unindo-o com o Grupo CoBrA no mesmo ano. O diálogo com outros pintores, principalmente com Constant e Asgar Jorn, incentivou sua produção artística, mas nem sempre foi um diálogo harmônico. Criticado pelo individualismo excessivo e pelas atitudes autoritárias, se afasta do grupo depois de um tempo, fixando-se em Paris na década de 50. Inicia, então, um período onde sua obra retoma um expressionismo de origem vagoghiana, consolidando seu nome entre os grandes da pintura não-figurativa. No Brasil, participa da II Bienal de São Paulo, em 1953, e ganha o Prêmio Internacional de Pintura na V Bienal de São Paulo, em 1959. (sic)

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